Crise capitalista está longe de ser superada
Ao contrário do que sustentam até mesmo alguns segmentos da esquerda, o capitalismo está muito longe de superar a crise evidenciada na falência de seus principais monopólios financeiros em 2008. O fato é que não existem alternativas de curto prazo para a superação da crise que garantam um crescimento tipificador de um novo ciclo de prosperidade. Ou seja, estamos ainda no ciclo crítico do capital.
Com a falência, em meados dos anos 70 do século passado, do modelo de crescimento keyneseano do estado de bem estar social, o capitalismo recorreu ao aprofundamento da exploração sobre o proletariado através de um conjunto de medidas que ficaram conhecidas como “Consenso de Washington”: precarização das relações de trabalho, depredação do serviço público, redução qualitativa dos impostos cobrados à burguesia, finaciamento do capital a fundo perdido, privatizações etc.
A hipótese de já estarmos no limiar de um novo ciclo de crescimento, agora de caráter ‘neokeyneseano’, é desmentida por dois fatores indiscutíveis: a) aquele estado burguês saudável, enxuto e bem nutrido que financiou e centralizou todo o ciclo de crescimento econômico do pós guerra não mais existe. Os EUA se debatem com uma dívida pública da dimensão de seu PIB: 14 trilhões de dólares. b) o sistema financeiro privado se encontra de tal modo fragilizado estruturalmente a ponto de a União Européia, França e Alemanha à frente, convocar os estados dos países centrais da Europa a recorrerem a uma política neocolonialista para com os países da periferia (Grécia, Espanha e Portugal) do euro, com o lançamento do proletariado destes países a níveis de sobrevivência próximos à escravidão.
Fica, então, a pergunta: quem financiaria e como um novo ciclo de crescimento? Para o advento deste novo tempo de abundância para o capital será necessário que a atual crise, primeiro, chegue ao seu máximo potencial para que, em quadro de destruição de forças produtivas, o capital possa recorrer a uma nova fase de superexploração e espaços de investimento produtivo sobre os escombros do ciclo anterior. Isso, se no próprio corpo da crise o proletariado não botar abaixo o capitalismo e suas crises.
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