PT ajoelha aos pés da burguesia
Cercada por Mantega e Pimentel, Dilma era toda sorrisos para os empresários, aos quais pediu que exercessem seu ‘instinto animal’ sobre os trabalhadores
Um verdadeiro espetáculo de desfaçatez. Foi esta a cena montanda no Palácio do Planalto no dia 22 de março passado pela presidente Dilma Rousseff, quando recebeu vinte e oito dos mais graúdos empresários do país para um evento muito especial. O prato do dia, servido bem ao gosto dos clientes, foi a conclamação a que todos ali presentes aprofundassem a exploração sobre os trabalhadores. A presidente petista não mediu palavras. “Exerçam seu instinto animal”, afirmou a pretexto de uma solicitação a que a burguesia aplicasse seu capital em investimentos produtivos no país, explicitando a seguir a total garantia de que Eike Batista e seus comparsas já podiam ir contabilizando mais e maiores lucros.
No fundo, o que o petismo quis deixar claro aos seus patrões foi o caminho que o governo escolheu para conviver com a crise que toma conta do capitalismo no mundo: o caminho do grande capital, o caminho da subserviência sem limites aos interesses dos exploradores. E foi para que não restasse qualquer dúvida ou incompreensão no espírito mesquinho de seus alegres convivas é que a presidenta resolveu apelar para palavras de aberto insulto aos trabalhadores.
Se alguém ainda guardava algum tipo de dúvida quanto ao caráter do petismo e a serviço de quem ele exerce o poder, a dúvida fica claramente desfeita. É verdade que, desde os primeiros movimentos que resultaram na tristemente famosa “Carta aos brasileiros” com que Lula se ajoelhou aos pés da burguesia para ganhar a eleição de 2002, toda a esquerda digna deste nome já se convencera de que o petismo se passara de maneira irrevogável para o lado da burguesia. De que o PT, o PCdoB e seus aliados já haviam se transformado em partidos burgueses. O que a cada dia fica mais claro aos olhos dos trabalhadores.
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